terça-feira, 20 de outubro de 2009

Siloé Mirins Assume Sustento no Campoja



A partir deste mês de outubro de 2009, o Departamento Infantil Herança do Senhor (DIHS), através do projeto Siloé Mirins adota a "menina dos olhos de Deus" - do projeto missionário no Camboja, denominado pelo pastor Cláudio Caetano, diretor de Missões e vice-presidente da IEADJO.

A menina que projeto Siloé Mirins estará adotando naquela nação se chama: Seyha de 13 anos. O valor mensal é de R$ 250,00.

Pedimos as crianças de todo o campo de Joinville, no culto Siloé Mirins, que é realizado uma vez por mês, não esqueçam que agora emos um nome e um alvo missionário no projeto Siloé Mirins, Camboja - "As meninas dos olhos de Deus".

Pedimos aos pais que apóiem este grande projeto mirim missionário no culto Siloé Mirim, quando receber o peixinho missionário magrinho, dê uma engordada com uma abençoada oferta, pois sabemos que Camboja necessita de nossa ajuda, "nós podemos ajudar", disse o pastor Márcio Batista, coordenador geral do DIHS.
A partir de agora vamos postar algumas informações importantes sobre o Camboja neste espaço, aguarde! http://siloemirins.blogspot.com/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009


"Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e que mil anos, como um dia" (II Pedro 3.8).

A discussão sobre o fato de Deus estar ou não sujeito ao tempo tem causado grande alvoroço nos arraiais evangélicos ultimamente. Alguns "doutores" formados em academias humanistas, que imaginam-se teólogos, têm trazido à baila um assunto por demais definido no "canon" protestante-teológico-ortodoxo há séculos.

A Bíblia mostra claramente que Deus é Eterno e que Ele criou o tempo para os filhos dos homens (Gn.1.14 e Ec.3.1-10). Eternidade no exato sentido da palavra cabe somente à Divindade. Conceitos de eternidade do homem são imperfeitos e incompletos. Podemos dizer que Deus "colocou a eternidade no coração do homem" (Ec. 3.11), mas nenhuma criatura pode receber e perceber a eternidade como Deus.

Há no grego três expressões que nos ajudam a compreender melhor o significado de nosso vocábulo tempo:

Aionios - Tempo que não pode ser medido (Sl. 90.2; Sl.41.13) .
Kronos - Tempo que pode ser medido (Gn. 1.14; Ec. 3.1-11).
Kairós - Tempo de oportunidade (Mc.1.15; Gl.4.4).

Penso que foi Paul Thillic quem primeiro apresentou kairós como tempo de crise e tempo de decisão. Kairós seria a intervenção de Aionios em Kronos. É quando Deus abre uma porta em época de crise para intervir na história em favor de seu plano salvífico e por seu povo. É tempo de decisão!

Deus é eterno e, portanto, atemporal. Ele é o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, inclusive do tempo. Todavia, Ele não está sujeito ao tempo e não sofre influência dele, nem vive dentro de uma expectativa humana. Para vergonha dos defensores do teísmo aberto, Deus conhece o futuro, sabe o fim das coisas e da história desde o começo e não há nada no passado, presente e futuro que Ele não saiba.

A Igreja pode ilustrar nossa percepção desse argumento. Em algum tempo na eternidade, Deus planejou criar a Igreja. Prometeu sua criação nos profetas e a ilustrou na congregação do deserto. Quando o Verbo encarnou tornou possível sua existência e anunciou sua criação: "Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Fundou-a na Cruz e o Espírito Santo a inaugurou historicamente no dia de Pentecostes em Jerusalém, em kronos, igreja militante. O Espírito deu subsídios para sua manutenção enquanto Corpo de Cristo.

Poderíamos falar do Imperador Adriano, Voltaire, Jonh Lenon e muitos outros que tentaram impedir a marcha da igreja ou duvidaram de sua capacidade de resistência histórica (para não usar kronos outra vez). Todos eles passaram, a igreja não e ao contrário das predições, está mais forte.

Quando Deus planejou a Igreja na eternidade (Ap.13.8) Ele já sabia de sua trajetória e triunfo: "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt.16.18). Sobreviveu às perseguições do império romano, ao papismo, à noite de São Bartolomeu, ao stalinismo, à política de Mao Tse Tung, ao comunismo soviético e ao castrismo; resisitiu ao gnosticismo, ao ebionismo, ao arianismo, ao pelagianismo, entre outros e hoje resiste frente à mais recente heresia dos tempos modernos: a abertura do teísmo.

Breve os céus se abrirão e novo kairós se dará. Tempos de crise se anunciam e o aionios invadirá o kronos para levar a igreja invisível, resistente, militante, para a eternidade, o tempo de de Deus: Igreja Triunfante.





“Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mateus 10:16).
Um filósofo francês disse: “Quem não possuir no seu caráter antíteses muito vincadas, não pode ser forte”. O homem forte possui características opostas, vivas e profundas, e nem sempre lhe é fácil equilibrar esse antagonismo. Os idealistas não são geralmente realistas nem os realistas, idealistas; nem sempre os combativos são passivos, ou os passivos, combativos; raras vezes encontramos pessoas humildes muito seguras de si próprias, ou pessoas muito seguras de si próprias com grande humildade. A vida perfeita é a síntese criadora que frutuosamente harmoniza essas oposições. O filósofo Hegel dizia não se encontrar a verdade na tese nem na antítese, mas numa síntese emergente que reconcilia ambas. Jesus reconheceu a necessidade dessas correntes opostas. Sabia que os discípulos iriam encontrar um mundo difícil e hostil onde teriam de enfrentar a relutância da política oficial e a intransigência dos defensores da ordem estabelecida. Sabia que eles iriam encontrar gente fria e arrogante, cujos corações se haviam endurecido no longo inverno do tradicionalismo. Por isso lhes disse: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos”; e deu-lhes uma fórmula para a ação: “Sede, pois, prudentes como as serpentes, e simples como as pombas”. É muito difícil imaginar alguém que, simultaneamente, possua as características duma serpente e duma pomba, mas é isto o que Jesus pretende. Temos de aliar a firmeza da serpente à mansidão da pomba, um espírito forte a um coração brando. Consideremos primeiro a necessidade dum espírito forte, marcado por um raciocínio incisivo, uma apreciação realista e um juízo seguro. O espírito forte é agudo e penetrante, trespassa a crosta das lendas e dos mitos e separa a verdade da mentira. O indivíduo de espírito forte é astuto e sabe discernir. Possui a qualidade dura e austera que permite a firmeza do propósito e a solidez do empreendimento. Quem poderá duvidar de que esta firmeza de espírito é uma das maiores necessidades do homem? Raramente encontramos quem espontaneamente se dedique a um raciocínio sólido e claro; há uma universal tendência para as respostas fáceis e soluções improvisadas. Para algumas pessoas, nada há de mais doloroso do que serem forçadas a pensar. Essa tendência predominante para a fraqueza de espírito manifesta-se na inconcebível credulidade do homem. Observemos a nossa atitude em face da propaganda, e a facilidade com que somos levados a desejar um determinado produto, só porque o rádio ou a televisão anunciam que ele é melhor do que outro qualquer. Os anunciantes já há muito perceberam a falta de discernimento da grande maioria das pessoas e exploram essa susceptibilidade por meio de slogans hábeis e eficientes. Também se nota esse excesso de credulidade na tendência fácil que tantos leitores têm para aceitar como verdade suprema tudo o que vem impresso nos jornais. Pouca gente realiza que os próprios órgãos de informação, como a imprensa, a tribuna e, nalguns casos, o púlpito nem sempre nos dão a verdade objetiva e insofismável. São poucos os que têm a suficiente firmeza de espírito para exercer um juízo crítico ou para discernir a verdade do erro ou o fato da ficção. Os nossos espíritos são constantemente invadidos por legiões de semi-verdades, de preconceitos e de fatos falsos. A humanidade tem enorme necessidade de sair do atoleiro dessa falsa propaganda. As pessoas de espírito fraco estão aptas a aceitar toda a espécie de superstições. Temores irracionais invadem-lhes constantemente os espíritos, sejam eles o azar das sextas-feiras, dos dias 13, ou do gato preto que cruzam na rua. Durante a subida no elevador dum dos maiores hotéis de Nova York, notei, pela primeira vez, que não havia o décimo terceiro andar e se passava logo do décimo segundo para o décimo quarto. Quando indaguei junto do empregado o motivo daquela omissão, respondeu-me que isso era corrente em quase todos os grandes hotéis, pelo medo que muitas pessoas tinham de ficar no décimo terceiro andar e acrescentou: “E a maior estupidez disto é que o décimo quarto andar é de fato o décimo terceiro”. São estes medos que, dia e noite, obcecam e perturbam os espíritos fracos. Os espíritos fracos também receiam sempre qualquer mudança. Sentem maior segurança no status quo, e quase um pânico mórbido por tudo o que é novidade. Para eles, a maior dificuldade é a dificuldade de aceitarem uma idéia nova. Consta que um velho segregacionista do Sul teria mesmo dito o seguinte: “Cheguei à conclusão de que a indiscriminação racial é de fato inevitável, mas só peço a Deus para morrer antes disso”. Aquele que possui o espírito fraco quer sempre congelar o tempo e conservar a vida sob o apertado jugo do imobilismo.

Rev. Martin Luther King