quarta-feira, 7 de outubro de 2009


"Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e que mil anos, como um dia" (II Pedro 3.8).

A discussão sobre o fato de Deus estar ou não sujeito ao tempo tem causado grande alvoroço nos arraiais evangélicos ultimamente. Alguns "doutores" formados em academias humanistas, que imaginam-se teólogos, têm trazido à baila um assunto por demais definido no "canon" protestante-teológico-ortodoxo há séculos.

A Bíblia mostra claramente que Deus é Eterno e que Ele criou o tempo para os filhos dos homens (Gn.1.14 e Ec.3.1-10). Eternidade no exato sentido da palavra cabe somente à Divindade. Conceitos de eternidade do homem são imperfeitos e incompletos. Podemos dizer que Deus "colocou a eternidade no coração do homem" (Ec. 3.11), mas nenhuma criatura pode receber e perceber a eternidade como Deus.

Há no grego três expressões que nos ajudam a compreender melhor o significado de nosso vocábulo tempo:

Aionios - Tempo que não pode ser medido (Sl. 90.2; Sl.41.13) .
Kronos - Tempo que pode ser medido (Gn. 1.14; Ec. 3.1-11).
Kairós - Tempo de oportunidade (Mc.1.15; Gl.4.4).

Penso que foi Paul Thillic quem primeiro apresentou kairós como tempo de crise e tempo de decisão. Kairós seria a intervenção de Aionios em Kronos. É quando Deus abre uma porta em época de crise para intervir na história em favor de seu plano salvífico e por seu povo. É tempo de decisão!

Deus é eterno e, portanto, atemporal. Ele é o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, inclusive do tempo. Todavia, Ele não está sujeito ao tempo e não sofre influência dele, nem vive dentro de uma expectativa humana. Para vergonha dos defensores do teísmo aberto, Deus conhece o futuro, sabe o fim das coisas e da história desde o começo e não há nada no passado, presente e futuro que Ele não saiba.

A Igreja pode ilustrar nossa percepção desse argumento. Em algum tempo na eternidade, Deus planejou criar a Igreja. Prometeu sua criação nos profetas e a ilustrou na congregação do deserto. Quando o Verbo encarnou tornou possível sua existência e anunciou sua criação: "Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Fundou-a na Cruz e o Espírito Santo a inaugurou historicamente no dia de Pentecostes em Jerusalém, em kronos, igreja militante. O Espírito deu subsídios para sua manutenção enquanto Corpo de Cristo.

Poderíamos falar do Imperador Adriano, Voltaire, Jonh Lenon e muitos outros que tentaram impedir a marcha da igreja ou duvidaram de sua capacidade de resistência histórica (para não usar kronos outra vez). Todos eles passaram, a igreja não e ao contrário das predições, está mais forte.

Quando Deus planejou a Igreja na eternidade (Ap.13.8) Ele já sabia de sua trajetória e triunfo: "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt.16.18). Sobreviveu às perseguições do império romano, ao papismo, à noite de São Bartolomeu, ao stalinismo, à política de Mao Tse Tung, ao comunismo soviético e ao castrismo; resisitiu ao gnosticismo, ao ebionismo, ao arianismo, ao pelagianismo, entre outros e hoje resiste frente à mais recente heresia dos tempos modernos: a abertura do teísmo.

Breve os céus se abrirão e novo kairós se dará. Tempos de crise se anunciam e o aionios invadirá o kronos para levar a igreja invisível, resistente, militante, para a eternidade, o tempo de de Deus: Igreja Triunfante.





“Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas” (Mateus 10:16).
Um filósofo francês disse: “Quem não possuir no seu caráter antíteses muito vincadas, não pode ser forte”. O homem forte possui características opostas, vivas e profundas, e nem sempre lhe é fácil equilibrar esse antagonismo. Os idealistas não são geralmente realistas nem os realistas, idealistas; nem sempre os combativos são passivos, ou os passivos, combativos; raras vezes encontramos pessoas humildes muito seguras de si próprias, ou pessoas muito seguras de si próprias com grande humildade. A vida perfeita é a síntese criadora que frutuosamente harmoniza essas oposições. O filósofo Hegel dizia não se encontrar a verdade na tese nem na antítese, mas numa síntese emergente que reconcilia ambas. Jesus reconheceu a necessidade dessas correntes opostas. Sabia que os discípulos iriam encontrar um mundo difícil e hostil onde teriam de enfrentar a relutância da política oficial e a intransigência dos defensores da ordem estabelecida. Sabia que eles iriam encontrar gente fria e arrogante, cujos corações se haviam endurecido no longo inverno do tradicionalismo. Por isso lhes disse: “Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos”; e deu-lhes uma fórmula para a ação: “Sede, pois, prudentes como as serpentes, e simples como as pombas”. É muito difícil imaginar alguém que, simultaneamente, possua as características duma serpente e duma pomba, mas é isto o que Jesus pretende. Temos de aliar a firmeza da serpente à mansidão da pomba, um espírito forte a um coração brando. Consideremos primeiro a necessidade dum espírito forte, marcado por um raciocínio incisivo, uma apreciação realista e um juízo seguro. O espírito forte é agudo e penetrante, trespassa a crosta das lendas e dos mitos e separa a verdade da mentira. O indivíduo de espírito forte é astuto e sabe discernir. Possui a qualidade dura e austera que permite a firmeza do propósito e a solidez do empreendimento. Quem poderá duvidar de que esta firmeza de espírito é uma das maiores necessidades do homem? Raramente encontramos quem espontaneamente se dedique a um raciocínio sólido e claro; há uma universal tendência para as respostas fáceis e soluções improvisadas. Para algumas pessoas, nada há de mais doloroso do que serem forçadas a pensar. Essa tendência predominante para a fraqueza de espírito manifesta-se na inconcebível credulidade do homem. Observemos a nossa atitude em face da propaganda, e a facilidade com que somos levados a desejar um determinado produto, só porque o rádio ou a televisão anunciam que ele é melhor do que outro qualquer. Os anunciantes já há muito perceberam a falta de discernimento da grande maioria das pessoas e exploram essa susceptibilidade por meio de slogans hábeis e eficientes. Também se nota esse excesso de credulidade na tendência fácil que tantos leitores têm para aceitar como verdade suprema tudo o que vem impresso nos jornais. Pouca gente realiza que os próprios órgãos de informação, como a imprensa, a tribuna e, nalguns casos, o púlpito nem sempre nos dão a verdade objetiva e insofismável. São poucos os que têm a suficiente firmeza de espírito para exercer um juízo crítico ou para discernir a verdade do erro ou o fato da ficção. Os nossos espíritos são constantemente invadidos por legiões de semi-verdades, de preconceitos e de fatos falsos. A humanidade tem enorme necessidade de sair do atoleiro dessa falsa propaganda. As pessoas de espírito fraco estão aptas a aceitar toda a espécie de superstições. Temores irracionais invadem-lhes constantemente os espíritos, sejam eles o azar das sextas-feiras, dos dias 13, ou do gato preto que cruzam na rua. Durante a subida no elevador dum dos maiores hotéis de Nova York, notei, pela primeira vez, que não havia o décimo terceiro andar e se passava logo do décimo segundo para o décimo quarto. Quando indaguei junto do empregado o motivo daquela omissão, respondeu-me que isso era corrente em quase todos os grandes hotéis, pelo medo que muitas pessoas tinham de ficar no décimo terceiro andar e acrescentou: “E a maior estupidez disto é que o décimo quarto andar é de fato o décimo terceiro”. São estes medos que, dia e noite, obcecam e perturbam os espíritos fracos. Os espíritos fracos também receiam sempre qualquer mudança. Sentem maior segurança no status quo, e quase um pânico mórbido por tudo o que é novidade. Para eles, a maior dificuldade é a dificuldade de aceitarem uma idéia nova. Consta que um velho segregacionista do Sul teria mesmo dito o seguinte: “Cheguei à conclusão de que a indiscriminação racial é de fato inevitável, mas só peço a Deus para morrer antes disso”. Aquele que possui o espírito fraco quer sempre congelar o tempo e conservar a vida sob o apertado jugo do imobilismo.

Rev. Martin Luther King


quarta-feira, 9 de setembro de 2009


As mulheres na janela 10/40



É interessante perceber que dentro dos não-alcançados da Janela 10-40, podemos ainda destacar os mais descriminados dentre os não-alcançados. As mulheres enquadram-se dentro desta categoria em alguns contextos específicos. No mundo muçulmano as mulheres estão escondidas atrás do véu do Islã.


Quantas mulheres no Afeganistão possuíam suas vidas limitadas ao quintal dos fundos de sua casa, vivendo sem contato com o exterior e abrigando depressão e tristeza em seus corações, sendo vítimas das mentiras e radicalismo do Islamismo, privadas até mesmo do prazer sexual (pois muitas delas têm sido mutiladas ainda quando crianças por seus próprios familiares)? Sem nenhum contato com o mundo externo, como irão conhecer a Palavra de Deus?


Muitas outras atrocidades físicas são cometidas contra mulheres em diversos povos.


A alta taxa de analfabetismo também dificulta o conhecimento de Jesus Cristo através da leitura da Bíblia. As mulheres têm menos acesso à educação.


William Carey, enquanto esteve na Índia, viu mulheres sendo queimadas vivas junto com o esposo recém falecido. Este era um costume daquela nação e sempre que o marido morria, a mulher deveria ser queimada viva junto ao seu cadáver. Ele indignou-se com esta situação e lutou durante 25 anos até que esta realidade foi mudada pelas autoridades da Índia. Quantas mulheres foram salvas desta terrível morte pelo esforço, dedicação e amor de um só homem?
As mulheres da Janela 10-40 precisam dos Careys modernos desta geração para transformar seu choro em riso através do conhecimento de Jesus


RESPONDA RAPIDO E FAÇA SUA PARTE....

Missões está no coração de Deus. E no seu?

"Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Marcos 16:15)

"Pede-me e te darei as nações por herança e os fins da terra por tua possessão". Sl.2:8.

Existem três maneiras de fazer missões: indo, orando e contribuindo.

Com qual dessas formas você está contribuindo para que pessoas alcancem salvação?

De que maneira você está contribuindo para a segunda vinda do Senhor Jesus?

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações.
Então, virá o fim.(Mateus 24:14)

Na autoridade que há no nome de Jesus Cristo, eu oro para que VOCÊ abrace esta causa e se coloque na brecha, intercedendo pelas nações, em especial as nações da Janela 10-40.

Fazer missões é algo imperativo para o povo de Cristo. O "Ide" é uma ordem do próprio Senhor Jesus.


O QUE É MISSÃO?


“Com quem podemos contar para levar a sério a ordem: ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos’?”

É o plano de Deus:


Antes mesmo do mundo ser criado, Deus sabia que o homem iria pecar. Sendo assim, Ele preparou, de antemão, um plano de salvação. Neste plano divino estava o conteúdo da obra missionária, que é o anúncio do Evangelho de salvação ao mundo perdido. (Gn 3:15; Ap 13:8; Ef 1:4 ; 1Tm 1:9; 1Pe 1:19 e 20).


É a ordem de Jesus:


Um dos maiores mandamentos de Jesus registrado nas Escrituras é a ordem de fazer missões (Mc 16:15; Mt 28:19 e 20). Antes da ascensão, sua última ordem foi: “Ide por todo o mundo”. (Mc 16:15).


É a obra do Espírito Santo:


O propósito pelo qual o Espírito Santo foi enviado é capacitar e dirigir a Igreja no avanço da obra missionária (Lc 24:47-49). Todo movimento espiritual que se denomine avivamento e não vise a conquista de almas para Cristo é pura emoção e não unção (At 1:8; 2:1-5,14; 4:5-12,31; 13:1-4).


É dever da Igreja:


Jesus não deixou a responsabilidade da Grande Comissão a nenhuma instituição humana. Antes, privatizou esta importante tarefa à sua amada Igreja (Mt 28:20; Jo 15:16; 17:18-20). Portanto, façamos missões.É responsabilidade de cada cristão:Cada cristão tem a responsabilidade de apoiar a obra missionária com oração. (Rm 15:30; Ef 6:18-20; Cl 4:2-4); com contribuição (Fl 4:10-20; 2 Co 9:6 - 14); e evangelização (1Co 9:16; ­­Ez 33:6-8).

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MAIS UM PORJETO DE DEUS AO SEU ALCANCE...



Departamento de Missões Siloé - com a Direção Pr. Claudio Caetano.
Departamento Infantil Heranças do Senhor - com a Direção Pr. Marcio Batista.

Apoiando mais um porjeto - Missões Siloé Mirins.... Crianças Fazendo Missões...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

NÃO DESANIME






Vivemos num mundo onde se olha para as pessoas, as conquistas, a popularidade e a aprovação da auto-estima. Muitas pessoas crêem que, se trabalharem arduamente e conseguirem manter as pessoas felizes, a estima no mundo perdurará. Como qualquer outra falsificação, ela desaparece quando se deixa de trabalhar para isso.



Deus ao contrário, é valor, honra e verdade. Deus criou você, à Sua imagem, para lhe dar valor.

As vozes do mundo competem continuamente com a voz de Deus por sua atenção. Muito freqüentemente essas vozes brotam, dizendo: “Você jamais poderia estar ocupando este lugar”. “Não há nada de significativo e valoroso naquilo que você faz”.



Saiba, você tem uma herança de Deus daqueles que conheceram Cristo pessoalmente. Cristo nasceu em Israel, no primeiro século, entre homens que pensavam muito pouco sobre determinadas pessoas da sociedade. Eles questionavam o valor destas pessoas. As mulheres eram negadas o respeito e o privilégio na política, no casamento, na economia, na educação e na religião.



Em contraste, Jesus esteve mais preocupado com os direitos e privilégios destes seres humanos do que com os Seus próprios. Exemplo disto eram as mulheres judias que nunca eram ensinadas em público – exceto por Jesus. Um comerciante judeu nunca daria um troco de volta na mão de uma mulher, com medo de tocá-la e ser contaminado, mas Jesus tocou as mulheres para curá-las. Em muitas ocasiões, Jesus revelou grandes verdades primeiro às mulheres. A ressurreição, sobre a qual se baseia o Cristianismo, foi revelada primeiro a uma mulher.



Os homens que seguiram a Jesus também mudaram suas atitudes em relação aos outros seres humanos. Instruídos, após a ressurreição e ascensão de Jesus ao céu, homens e mulheres, pescadores, cobrador de impostos, médico, donas de casa, empresária esperaram pela plenitude do Espírito Santo. Eles foram igualmente batizados com o poder de Deus. Pessoas que eram proeminentes e respeitadas na igreja do primeiro século.



A estima de Jesus pelo valor do ser humano veio diretamente do coração de Deus. O nosso valor não vem do que fazemos. Nós somos seres humanos e não um fazer humano. Devemos ter o senso de ser (estar) na presença de Alguém que nos valoriza. Jesus deve ser prioridade em nossas vidas. Como você acha que a sua prioridade afeta as pessoas ao seu redor?



A maioria dos seres humanos coloca seus maiores esforços e projetos nas pessoas que mais as valorizam. Onde você acha que se encontra seu valor?



Os seres humanos buscam sedentamente atenção, companheirismo, amizade, parceria e muitas vezes não encontram. Qual o traço de caráter que Jesus valoriza em você? Ele não exige nenhuma credencial para que você tenha valor, para merecer à atenção, o respeito.



Vivemos dias de individualismo, de indiferença, de solidão, de cobrança. Os seres humanos estão esfriando no amor e cada dia deixam de estimar uns aos outros.



Talvez você esteja desanimado (a) devido ao significado que dá ao seu senso de valorização quando as coisas não vão bem, mas Deus nos exorta neste dia dizendo que há uma única coisa que faz a nós ter valor. A mesma coisa que me faz ter valor faz você ter valor: ”Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Rm 5.8



Filha (o) se você perdesse o seu trabalho por ter dormido até tarde, deixasse o seu marido ou esposa por causa de sua própria obstinação, maltratasse seus filhos, destruísse seu carro e pusesse fogo em sua casa, Deus ainda amaria você e levaria em conta o seu valor. O que torna você significativo (a)?



Muitas vezes pensamos que o que nos torna pessoas significativas é o trabalho que desenvolvemos no caminho, mas e quando as pessoas envolvidas no projeto, ministério, trabalho se mostram indiferentes, deixam que você faça tudo sozinho (a), demonstram sua falta de respeito com atrasos, com a falta de comunicação, parceria, individualismo, críticas, ausência?



Você se sente humilhado (a), desrespeitado (a), triste? Então você precisa vencer as apreciações culturais sobre o que faz uma pessoa ter valor. Você tem valor porque Jesus morreu por ti e é perdoado (a).

O nosso valor não muda de um dia para o outro, dependendo do nosso humor ou do capricho das outras pessoas. A aceitação de Deus não é instável. A realidade do que Deus diz em Sua Palavra precisa nos tocar. Pelo fato de sermos amados pelo Deus do universo a ponto de enviar Seu Filho ao mundo para viver nas limitações de um ser humano, mesmo sendo ainda Deus, morrer numa cruz para perdoar os pecados e ressuscitar da morte para nos tornar justos. Tudo isso para que Ele pudesse ter um relacionamento pessoal conosco. Cristo é quem dá valor. Não há ninguém como Ele.



Os seres humanos irão falhar todo o tempo. Um dia dizem “Bendito (a) aquele (a) que vem em nome do Senhor” e no dia seguinte: Crucifica-o (a), crucifica-o (a).



Meu bem escolha crer no que o Senhor diz que é verdade sobre você e a Sua Palavra, mas do que naquilo que o mundo parece estar dizendo. Se conhecer a Deus desta forma é o desejo do seu coração, alegre-se e não permita que o desanimo encontre abrigo em seu coração. Ele se preocupa com você. Ele morreu por você numa cruz para lhe dar valor que nunca acabará. Empregos se vão, ministérios se vão, nós mudamos de cidade, de bairro, de emprego, as pessoas mudam, mas Deus não sofre variação.



Não tente viver a sua vida segundo suas próprias forças e com seus recursos limitados. Não é suficiente. Nós não somos suficientes. Precisamos do Senhor em nossas vidas. Abra a porta de sua vida ao Senhor e O convide a ser seu parceiro no trabalho, no ministério, na família, convide-O a ser seu Salvador e Senhor. Aceite Sua opinião sobre você como alguém precioso e de valor. Faça escolhas conscientes para ouvir Sua voz e crer em Sua Palavra.



O amor de Cristo dá valor a você. A escolha é só sua. Ele não obriga. Se quer tudo o que Deu tem para você, você está em uma aventura excitante! Desfrute o fato de ser um homem, uma mulher de Deus.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009


Filhos de Deus

Carlos McCord



“Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1:10-13

Parabéns! Agora você faz parte da eterna família de Deus. Seja bem vindo!

Quando você creu em Jesus, algo maravilhoso aconteceu que já mudou a sua vida permanentemente. Ao aceitar Jesus, você se tornou “filho de Deus.” Isto quer dizer que agora, entre você e Deus, não existem mais barreiras. Agora existe um relacionamento novo, eterno e perfeito entre você e seu Criador. Daqui pela frente, Deus vai tratar você como um amado membro da família. Pela fé naquilo que Cristo fez por você, você pode ter certeza que sua identidade mudou para sempre.

Quando Jesus morreu na cruz do Calvário há dois mil anos, a obra que Ele fez foi tão perfeita que só sobrou uma única barreira entre Deus e toda a humanidade. Esta barreira não está do lado de Deus; está do lado humano. Esta última barreira é crer ou não crer em Jesus.

Quando você chegou na presença de Deus e pediu perdão dos seus pecados, a última barreira caiu para sempre entre você e Deus. Assim, o poder de ser um filho de Deus se tornou um fato na sua vida. Muitas outras coisas aconteceram também, mas ser filho de Deus é realmente algo que você precisa receber muito bem.

Ter fé é sempre chegar na presença de Deus para receber o que o seu Pai quer dar de graça para você. Pode ser difícil aceitar que Deus só exige de nós uma fé de “mãos vazias,” mas é assim que recebemos tudo na vida espiritual. Nunca pense que você ganha coisas de Deus porque merece pelas obras. Você recebe porque Ele quer dar de graça. É sempre assim na sua nova família.

No momento em que você creu em Jesus, tudo que Ele fez, perfeitamente, por você, na cruz do Calvário, se tornou seu para sempre. E uma parte maravilhosa daquilo que você recebeu é o direito de dizer: “Sou filho de Deus.”

Um hábito muito importante nesta nova vida que você tem em Jesus é dizer, pela fé, que você é filho de Deus. No início, você pode sentir que não merece esta benção e este direito. Você merece porque Jesus fez tudo por você. É pela graça mesmo!

Neste momento diga com confiança baseada na obra perfeita de Jesus no Calvário: “Sou filho de Deus!” Se você ficar bem quieto, vai ouvir Deus falar no seu coração: “Amém!”

Durante este dia e também todos os dias, afirme essa verdade maravilhosa dizendo: “Eu sou filho de Deus”. Ninguém jamais pode tirar isso de você!



FONTE : http://www.permanecer.com.br


Crianças

Carlos McCord



“Começou uma discussão entre os discípulos acerca de qual deles seria o maior. Jesus, conhecendo os seus pensamentos, tomou uma criança e a colocou em pé, a seu lado. Então lhes disse: “Quem recebe esta criança em meu nome, está recebendo; e quem me recebe, está recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre vocês for o menor, este será o maior.”
Lucas 9:46-48

Orgulho e esta nova vida não combinam.

No seu novo relacionamento com Deus, ser “menor” é ser o “maior”. Parece uma coisa estranha, mas é assim mesmo nesta nova vida que você recebeu em Jesus. Ser cada vez mais como uma criança é o caminho certo para crescer e ser o “maior.”

A razão por este caminho estranho é que Deus nos criou para viver recebendo e depois fazendo. Viver recebendo, como as crianças fazem todo dia, nos ensina que a gente vive dependente de Deus, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Viver sempre recebendo nos lembra que Deus é a fonte de tudo. Viver recebendo é viver pela fé nas boas intenções de Deus.

Todo adulto tem problemas com orgulho, mas o orgulho não é um problema comum entre as crianças. Na sua vida nova com Deus, o orgulho vai ter que ceder lugar à humildade de uma criança, que deverá aparecer no espaço que o orgulho ocupa. Orgulho e esta nova vida não combinam.

O orgulho é uma maneira de tentar gerenciar as nossas vidas em vez de deixar Deus gerenciá-las. Gerenciar nossa própria vida parece sábio no início, mas quem já tentou sabe que cansa e sobrecarrega. Crianças não tentam gerenciar a vida. Crianças recebem a vida. Por isso elas dormem tão bem e têm tanto energia para viver!

Uma das razões pelas quais esta nova vida em Jesus é chamada de o “novo nascimento”, é porque o novo nascimento somente acontece se recebermos Jesus como uma criança recebe tudo de graça e não pelas obras. Da mesma maneira que você recebeu a salvação em Jesus de graça, continue vivendo assim, recebendo como uma criança.

Jesus foi o maior e melhor homem que já existiu. Seu poder, inteligência, sabedoria, amor, equilíbrio e vida foram perfeitos. Segundo Jesus, a razão de tudo que Ele fez foi o resultado de depender completamente do seu Pai. Jesus viveu recebendo, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Se foi assim com Jesus, tem que ser assim com a gente.

Não tenha medo de ser pequeno perante seu Pai e aos olhos dos outros. Seu Pai é tão generoso que Ele quer sempre ser seu pai e ajuda-lo a ter a melhor e maior vida possível.

Diga: “Sou uma criança que precisa receber do Pai. Assim sempre serei e gosto de ser assim”




FONTE: http://www.permanecer.com.br

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Cristãos perseguindo cristãos


INTERNACIONAL - Esta é a terceira parte do artigo intitulado Perseguição e missão, escrito por Thomas Schirrmacher para Lausanne World Pulse. Leia a primeira, a segunda e a terceira parte.

Profetas e verdadeiros cristãos sempre foram perseguidos por autoridades institucionalmente religiosas. O próprio Israel perseguia os profetas do Velho Testamento, Jesus e até os apóstolos.

Jesus comparou os líderes espirituais de seus dias com aqueles assassinaram os profetas do Velho Testamento (Mt 5.10-12, 23; 23.21,34; Lc 11.49; 13.34; 21.12, Jo 5.16. Veja também Estevão em At 7.52; Pedro em At 2.23 e Paulo em 1Ts 2.14-15).

Existem cristãos hoje que também perseguem tanto cristãos quanto outros. Basta nos lembrarmos das conversões forçadas que aconteceram na Idade Média, a colonização da América Latina, as Cruzadas, a opressão aos hereges, a Inquisição e o massacre dos judeus. Desde o século IV, o termo “mártir” foi utilizado para incluir cristãos assassinados por outros cristãos “ortodoxos”.

O fato de que os cristãos são martirizados por eles mesmos no nome do Deus cristão, por mais terrível que seja, não é algo externo às Escrituras. Nenhuma outra religião possui um livro santo que descreve seus seguidores tão negativamente quanto a Bíblia faz com o povo de Israel e com os cristãos. Essa autocrítica honesta e algumas vezes severa é integral tanto para o judaísmo quanto para o cristianismo, em contraste com outras religiões.

O Estado, política e perseguição

Devemos evitar definir perseguição em termos simplesmente religiosos, já que ela pode surgir quando os cristãos tomam certas posições políticas e éticas.

"Teologias recentes, como a teologia católica da libertação, às vezes, aplicaram a terminologia “mártir” a mártires políticos e combatentes de resistência.

De fato, é correto dizer que, às vezes, a perseguição tem real aspecto político, especificamente quando a censura de governantes inicia a perseguição.

Há uma longa tradição de censura política que gera perseguição desde os profetas do Velho Testamento até Atanásio, Tomás Becket, Dietrich Bonhoeffer, Martin Luther King e o arcebispo Oscar Romero. Os cristãos são normalmente cidadãos leais que buscam o bem-estar de seu Estado, país e povo. Mas, sempre que o Estado tenta forçá-los a desonrar a Deus e especificamente suprimir o cumprimento de sua missão, eles devem obedecer a Deus e não a humanos (At 4.19; 5.29)

É claro que é difícil supor exatamente qual deve ser a extensão de nossa cooperação com o governo durante períodos de perseguição, e quando devemos resistir. Nas missões mundiais, essa questão deve ser decidida mais uma vez pelos cristãos em cada contexto. De fato, precisamos avaliar a possibilidade de quebrar leis estatais e resistir aos poderes pelo bem do evangelho.

Pedro e os apóstolos pregaram o evangelho a despeito das proibições estatais (At 4.19-20; 5.29) e, freqüentemente, foram presos e punidos por isso (At 12.1-2).

Em meio à oposição romana, os cristãos referiam-se a Jesus como “Senhor” (no grego, “kyrios”) e rei (em oposição ao decreto imperial, veja At 4.12; 17.6-7). Eles seguiram os exemplos do Velho Testamento (como Daniel em Dn 3; os sacerdotes em 1Cr 26.18; as parteiras egípcias em Ex 1.15-20; Raabe em Js 2).

Em vez de condenar a desonestidade deles, o Novo Testamento apresenta-os como modelos de fé (Hb 11.31; Tg 2.25). Observe que tais exemplos não dizem respeito somente à idolatria ou à renúncia do evangelho, mas a qualquer transgressão da lei de Deus. Tal resistência assume, entretanto, que o Estado exigiu a transgressão da lei de Deus.

Nunca houve perseguição somente por motivos religiosos, já que sempre há uma mistura confusa de aspectos religiosos com problemas culturais e sociais. Os motivos nacionais, econômicos e pessoais podem também exercer um papel importante.

Em Apocalipse, o ódio pela Igreja cresce devido a assuntos políticos e econômicos. Outro exemplo é o artesão efésio que instiga um tumulto porque considerava o trabalho missionário de Paulo uma ameaça ao bem-estar social (At 19.23-29). Em Atos 16, Paulo e Silas foram presos após expulsarem um demônio de uma escrava adivinhadora, deixando seus donos ficaram furiosos com a perda de seus lucros (At 16.16-24).

Na verdade, não há diferença entre os que são “perseguidos por causa de sua fé” e aqueles perseguidos por sua “ajuda ativa de justiça”.

Em Apocalipse, o governo anticristão da besta oprime os santos (“que obedeçam aos mandamentos de Deus e permaneçam fiéis a Jesus”, Ap 14.12 – veja também 12.17).

Tanto a obediência aos princípios de justiça e verdade como a lealdade a Jesus igualmente provocaram o ódio.

Missões mundiais é um mandamento primário (Mt 28. 18-20) e inclui o ensino de todos os aspectos dos mandamentos de Deus. Os opressores podem usar questões sociais ou éticas como razões de sua oposição, mas a verdadeira razão é nossa fidelidade ao mandato missionário.

Os cristãos conhecem a real razão da perseguição: o mundo os odeia assim como odeia o Senhor deles (Jo 15.18), e, portanto, a perseguição será sempre intimamente relacionada à obediência missionária.

Sobre o autor

Dr. Thomas Schirrmacher é professor de ética e sociologia da religião na Alemanha e na Turquia. Ele também é presidente do Seminário Teológico Martin Bucer, representante de direitos humanos da Aliança Evangélica Mundial e diretor do Instituto Internacional da Liberdade Religiosa (Bonn, Cidade de Cabo, Colombo).

Schirrmacher tem quatro doutorados (teologia, antropologia cultural, ética, e sociologia da religião).

Tradução: Homero S. Chagas

Fonte: Lausanne World Pulse